Você toma um copo de leite – ou come algum derivado – e se sente mal, com inchaço na barriga e gases, será que é alergia à proteína do leite ou intolerância à lactose? No artigo de hoje listamos as principais diferenças para você entender do que se trata.

Criança fazendo careta com copo de leite na mão
As principais diferenças entre a alergia à proteína do leite e intolerância à lactose

Hoje, com a grande oferta de produtos sem lactose nas prateleiras do supermercado, os problemas relacionados ao leite já são bastante conhecidos. O “inimigo” em comum é o motivo de haver muita confusão entre a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite

Os dois problemas, no entanto, são bastante diferentes. Enquanto a intolerância à lactose ocorre quando há dificuldade do organismo para quebrar a lactase, na alergia à proteína do leite, o que acontece é uma reação exagerada do sistema imunológico a uma proteína específica do leite da vaca.

Na intolerância a reação acontece no intestino, causando desconfortos gastrointestinais, já a alergia pode gerar manifestações em todo o corpo, como inchaço, manchas na pele e até falta de ar. A alergia é bem mais perigosa que a intolerância à lactose.

A alergia à proteína do leite aparece nos primeiros meses de um bebê e geralmente desaparece até os 5 anos. Já a intolerância surge de diversas maneiras, sendo a mais comum a redução natural da concentração de lactase com o passar dos anos.

Na intolerância é possível continuar consumindo leite e seus derivados tomando alguns cuidados, como redução da dose diária de lactose consumida, enquanto na alergia é preciso suspender qualquer contato com a proteína do leite. Essa adaptação de cardápio pode ser uma dificuldade para crianças em período de aleitamento materno.

Principais diferenças

  • APLV (alergia à proteína do leite de vaca): quando o sistema imunológico desencadeia um processo alérgico.
  • Sintomas: podem variar desde manifestações na pele, gastrointestinais e até respiratórias.
  • Tratamento: excluir a proteína do leite de vaca da alimentação.
  • Importante: não se deve suspender o leite materno, principalmente para os menores de 6 meses, mas a mãe deverá fazer restrições alimentares. Se necessário, serão introduzidas fórmulas especiais.

Caso você suspeite de um dos dois problemas em um bebê, o ideal é procurar um médico pediatra para fazer as avaliações e exames necessários para diagnosticar um dos dois problemas. Na PopClini, a sua clínica popular em Porto Seguro, você pode agendar um horário com a pediatra Elke Miranda. Com o diagnóstico correto, a médica poderá indicar o melhor tratamento para a criança. 

Recommended Posts